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De um modo geral, a Oferta Interna de Energia (OIE) no âmbito global utiliza-se de fontes fósseis. A OIE é a energia necessária para movimentar a economia dos países. Nos países do BRIC (Brasil, Rússia, Índia e China), por exemplo, o carvão mineral é responsável por 50% da matriz energética, seguido do petróleo, responsável por 20% de toda a energia produzida nos quatro países. O Brasil se destaca pela grande participação de energia renovável na produção total de energia. Enquanto no resto do mundo a participação da energia renovável na OIE é de 13% e nos países do BRIC é de 15%, no Brasil essa fonte de energia chega a 46%, e na matriz de energia elétrica, ultrapassa 82,5%. O Brasil é responsável pela produção de 7,2% da energia renovável mundial.   

Devido à grande importância da energia renovável na matriz energética nacional, o Governo Federal considera ser um dos setores estratégicos para o País. Dentro desse contexto, a Secretaria de Inovação atua em conjunto com outras unidades do MDIC e outros órgãos do Governo Federal na elaboração, proposição, programação, programação, coordenação, implementação, apoio, promoção da execução, controle e acompanhamento de políticas, programas, ações e atividades de desenvolvimento de fontes renováveis de energia.

O Plano Brasil Maior trata a energia renovável de forma especial, colocando-a como uma das diretrizes setoriais. O Desenvolvimento das Cadeias de Suprimento em Energias visa o aproveitamento de oportunidades ambientais e de negócios na área de energia, para que o país ocupe lugar privilegiado entre os maiores fornecedores mundiais de energia e de tecnologias, bens de capital e serviços associados.

Na estruturação dos trabalhos do Plano Brasil Maior, os Conselhos de Competitividade Setorial prepararam a agenda estratégica de cada setor, sendo que o  Conselho de Energias Renováveis separou o tema “energias renováveis” em subgrupos: setor sucroenergético, biodiesel, energia eólica e energia solar.

Durante a condução dos trabalhos do Grupo de Trabalho do Setor Sucroenergético, a Secretaria de Inovação foi designada como responsável pela ação: fomentar diversificação da matriz agrícola e modelos inovadores de negócios utilizando biomassa.
A partir dessa designação, sob a coordenação da SI, representantes do Governo, da iniciativa privada e da academia reuniram-se para definir as diretrizes estratégicas do setor e quais deveriam ser as tecnologias a serem avaliadas. Assim foi proposta a realização de um estudo de viabilidade técnica e econômica a um grupo selecionado de tecnologias inovadoras relacionadas à cadeia sucroenergética (vinhaça, palha para fins energéticos produção de bioprodutos de cana-de-açúcar para produção de bioprodutos, fermentação de mosto concentrado e produção integrada à cadeia sucroenergética de bioprodutos a partir de algas).
O estudo será realizado pela instituição vencedora do pregão eletrônico, que está em vias de ser lançado publicamente.

Ainda dentro do Comitê de Energias Renováveis, a SI tem participado ativamente das discussões acerca do biodiesel e as energias solar e eólica.

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